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| Foto: Divulgação |
Em Viçosa do Ceará, a capital da cachaça e a terra dos engenhos no estado, agora é possível conhecer todas as etapas de produção dos produtos. São eles, plantio, colheita, moagem de cana, fermentação e destilação da cachaça. Os visitantes escolhem um dos engenhos do projeto e a época do ano para saber qual das etapas estão disponíveis para visitação.
A cidade, que preserva suas tradições e sua arquitetura com o Centro Histórico tombado pelo Iphan em 2003, desenvolveu o roteiro para ser testemunho vivo de três séculos de história. Além disso, com o Roteiro dos Engenhos, é possível conhecer antigas propriedades, saber das histórias e curiosidades dos moradores que preservam a tradição das famílias – o que torna essa vivência ainda mais acolhedora.
No centro histórico, a imponente matriz de Nossa Senhora da Assunção oferece um presente em forma de arquitetura: teto e altar preservados do estilo barroco e rococó, além de imagens originais que marcaram a presença dos jesuítas no território. A construção da matriz, por sinal, marca o início da origem da cidade e faz parte da programação. Uma das paradas obrigatórias são as lojas de produtos artesanais, cachaças e licores de diversas marcas. Cafeterias e restaurantes também fazem parte da experiência, em cada local são oferecidos pratos e drinks com ingredientes regionais que foram preparados para deixar seu roteiro ainda mais saboroso. O melhor é que, além de consumir tudo isso nos estabelecimentos distribuídos prioritariamente entre o Centro Histórico e a Igreja do Céu, é possível levar essas delícias para casa.
O Roteiro dos Engenhos é composto por nove empresas entre cachaçarias e lojas que oferecem degustações, além da venda dos produtos. A ideia é ir além da comercialização das nossas delícias, mas manter acesa a cultura e tradição dessa rica região que é a Serra da Ibiapaba.
Entre os dias 31 de maio e 1º de junho, a cidade realizou o Festival Viçosa, Mel e Cachaça, com a participação de artistas locais e de grandes nomes da música brasileira como Jorge Aragão e Diogo Nogueira. O festival movimentou não só a cidade como todas as cidades vizinhas, fomentando a economia da Serra da Ibiapaba.
