Zudizilla e Má Dame se apresentam neste sábado (13) no Dragão do Mar

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Foto: Divulgação


Dando continuidade à série de shows do ciclo Férias no Dragão no Anfiteatro Sérgio Motta, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura traz, neste sábado (13), a partir das 19h30, uma noite de celebração da potência do rap nacional. Acompanhado de banda, o rapper gaúcho Zudizilla sobe ao palco para apresentar o show "EGOT - Quarta Parede", inédito em Fortaleza. Quem abre a noite é a cearense Má Dame, com "Codinome Rosatômica". O acesso será mediante a doação de 1kg de alimento não perecível (exceto sal).


Contando com a participação de poetas e artistas de Fortaleza, como a DJ Nandi, Má Dame faz um show marcado por elementos da cultura hip hop, como break, artes visuais e discotecagem, além de poesia e o famoso “passin do reggae”.


Em seguida, Zudizilla interpreta músicas do álbum mais recente, “Zulu: Quarta Parede (Vol. 3)”, onde mostra influências do jazz, além de suas habilidades enquanto letrista. Na última quinta-feira (11), o rapper também participou de roda de conversa no Teatro B. de Paiva, ação fruto de parceria entre o Centro Dragão do Mar e o Hub Cultural Porto Dragão, na qual o artista compartilhou suas vivências como homem negro e como isso, desde sempre, afetou seus sonhos e possibilidades. Outro assunto abordado foi o processo criativo do terceiro e último álbum da trilogia de Zulu – ou Ópera Preta, que apresentará no Anfiteatro do Dragão.


Zudizilla


Nascido em Pelotas (RS), o rapper, produtor musical e designer Zudizilla carrega em suas letras reflexões sobre as dores e a luta contra o racismo. Com forte influência do hip hop e do jazz, também bebe na fonte da música popular brasileira. Em 2023, recebeu o prêmio de Melhor Disco de 2022 pelo Prêmio Rap Brasil.


Além da música, Zudizilla sempre traz aos seus projetos um olhar afiado e com diversas referências audiovisuais que personificam imageticamente suas rimas e canetadas. Ao longo da carreira, já lançou mixtape, dois EPs e quatro discos - sempre com curtas-metragens ligados ao álbum. Desde 2019, trabalha na trilogia “Zulu”. A primeira parte foi “Zulu Vol. 1: De Onde Eu Possa Alcançar o Céu Sem Deixar o Chão”, em 2022 chegou “Zulu Vol 2: De César a Cristo” - acompanhado de dois filmes, e em 2023 encerra o projeto com  “Zulu Vol. 3: Quarta Parede”.


Má Dame


Fruta dos movimentos de saraus de Fortaleza (CE), Má Dame se lança através dos versos no rap e na poesia, lugares onde se desdobra e se constrói. Apresenta em suas produções e composições uma Fortaleza à margem da margem. Vinda da Zona Oeste, região que é banhada pelo mar e pelo mangue e que traz, ainda hoje, comunidades originárias em suas redondezas, a cantora entrega fortes referências de características, costumes e histórias das construções locais em suas letras. Lançou em 2020 seu primeiro EP, o “No Fio da Navalha”, produção que se firmou e viralizou pelas ruas de Fortaleza e algumas cidades do Ceará, proporcionando-lhe participar de três edições do Festival Elos, em Fortaleza, além do Festival Quebrada, ocorrido em Sobral, em 2022.


Atualmente, segue entre as ruas e os palcos produzindo e se firmando cada vez mais como uma voz necessária para a cena do hip hop brasileiro. Má Dame é ainda integrante do grupo de rap Subver$ão Fortal, fundado em Fortaleza e que tem em sua composição as também rappers e MCs Zabeli e Lunática, além de Dj Nandi.


   

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