Regina Kinjo faz tributo a Rita Lee, nesta quinta (3), em Fortaleza

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Foto: Divulgação


A cantora e compositora Regina Kinjo, artista nipo-nordestina, que apresenta sua música para o Brasil a partir de Fortaleza, faz show especial em homenagem a Rita Lee nesta quinta-feira, (3), às 20h, no Theatro Via Sul, na capital cearense. Ingressos já à venda no site Uhuu, com direito a meia social para quem levar um pacote de absorventes, para doação em campanha por dignidade menstrual. 


Na apresentação, mais do que fazer referência à recente despedida de Rita, Regina Kinjo celebra a padroeira da liberdade com o mote "Rita Lee: Todas as Mulheres do Mundo", fruto de uma extensa pesquisa sobre a vida e a obra da grande artista e suas músicas censuradas no período da ditadura militar.

 

O show, realizado desde março de 2023 em cidades como São Paulo, Fortaleza e Sobral, celebra a liberdade e o feminino, leva o público à emoção, através de releituras no estilo rock e MPB, além de jazz e pop, de clássicos de Rita Lee com foco nas canções censuradas. Além de apresentar canções que levam à reflexão sobre equidade de gênero e o papel da mulher na sociedade.


No show, Regina Kinjo contará com um super trio, com Joel Chagas nas guitarras e nos violões, Ednar Pinho no contrabaixo e Jefferson Portela na bateria e na percussão. Além de participações mais que especiais da cantora Marina Cavalcante, em dueto na canção "Pagu", parceria de Rita Lee e Zélia Duncan, de Joyce Farias na guitarra e Naiara Lopes na percussão, ampliando o destaque para as protagonistas femininas da cena musical cearense. 


O espetáculo também conta com inserções de falas de Rita Lee contextualizando as canções e transportando o espectador a um maior nível de envolvimento e emoção.


"A partir da ideia de homenagear Rita Lee, fizemos uma pesquisa e vimos que ela foi a artista com o maior número de obras censuradas durante a ditadura, inclusive mais do que Caetano e Chico Buarque. Ela foi perseguida pela ditadura justamente por defender essa equidade de gênero, a liberdade feminina. Então isso me deu muita vontade de fazer um show resgatando essas obras dela que foram censuradas na época", descreve Regina Kinjo.


"Mergulhamos nessa pesquisa, incluindo as biografias, trabalhos de outras pessoas que estudaram a obra de Rita, dissertações de mestrado e doutorado sobre essas canções que foram censuradas. Fomos a fundo nessa história, para poder preparar um show com esse recorte e esse diferencial", destaca. 


"Não é um show cover. O diferencial é trazer releituras dessas canções, e não só as músicas que foram sucesso de novela, porque ela tem vários, mas as canções de cunho político, que falam sobre a liberdade feminina e que, em sua maioria, foram censuradas na época da ditadura", acrescenta Regina. 


"A construção do show, com as falas de Rita sobre, é outro ponto bem interessante. É Rita Lee padroeira da liberdade, como ela gostava de ser chamada", enfatiza a intérprete. "Esse foi o mote e o estímulo para fazermos esse show, planejando antes de Rita se despedir, como uma homenagem em vida. E uma homenagem a alguém que pensava parecido comigo, que falava e levantava as mesmas bandeiras", aponta Regina, ressaltando que a maioria das canções contará com arranjos diferentes dos originais. Então, viva Santa Rita de Sampa, padroeira da liberdade!




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