Médicos realizam ação social no Jangurussu, em Fortaleza

JGM Noticias
0
Foto: Divulgação 

Médicos e médicas cearenses integrantes do Coletivo Rebento/Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS realizaram mais uma ação de seu Grupo de Trabalho Assistencial neste domingo, 2 de fevereiro, com distribuição de cestas básicas a moradores do Jangurussu e com a realização de mais uma ação de educação em saúde. 


Os médicos e médicas conversaram com a comunidade sobre a prevenção à dengue e sobre a importância da vacinação ofertada pelo SUS. A falta de saneamento básico no local da atividade foi debatida, assim como as ações necessárias para que a população passe a contar com esse serviço essencial. Foram 60 cestas básicas distribuídas para famílias do bairro. 


"Aos  poucos buscamos contribuir de forma mais significativa no desenvolvimento dessa comunidade e na melhoria dos indicadores de saúde, exercendo assim, nossa responsabilidade como médicos e cidadãos", destacam os integrantes do Grupo de Trabalho Assistencial do Coletivo Rebento.


Como contribuir


Contribuições para a continuidade desse trabalho podem ser feitas por meio do pix 43184204000132.


 Desde abril de 2021 o GT Assistencial do Coletivo Rebento realiza visitas a comunidades ou a pessoas em situação de rua, levando alimentos in natura, cestas básicas ou refeições. 


Os médicos e médicas também se encarregam da compra dos produtos e auxiliam na montagem das cestas básicas.


Desde o início desse trabalho foram realizadas dezenas de ações, em diversos bairros, como João Paulo II, Bela Vista, Parque Leblon, Bairro de Fátima, Cristo Redentor, entre outros. O valor destinado às doações é arrecadado entre médicos e médicas do Coletivo Rebento, por meio de contribuições espontâneas. Desde 2024 as ações se concentram no Jangurussu.


"Sabemos que ainda é pouco diante de tanta miséria e fome ao nosso redor, mas não podemos nos acomodar e aceitar essa situação inertes ao sofrimento do outro!", destaca a médica Camila Montezuma, especialista em Clínica Médica, uma das participantes do Grupo de Trabalho Assistencial, do Coletivo Rebento. 


"Ficamos felizes e orgulhosos de fazer parte desse grupo. Continuemos colocando o nosso grãozinho de areia, enquanto for necessário. Sonhando com o dia em que não precisaremos mais disso", destaca, por sua vez, a médica Angela Holanda, pneumopediatra.


"Entrei para o GT Assistencial por uma necessidade minha! Fazer alguma coisa! Confesso que as primeiras ações foram muito difíceis! Eu sofria demais vendo o sofrimento dos meus iguais.  Saía arrasada! Com o passar das ações fui vendo tanta gratidão, tanta generosidade, tanto amor das comunidades com a gente, que elas me curaram", afirma a médica Cynthia Loiola, oftalmologista. "Hoje, fico triste quando não posso participar. Aprendi que servir cura! E sempre todos estão convidados a participar com as ações do GT Assistencial".

Postar um comentário

0Comentários
Postar um comentário (0)