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| Foto: Reprodução |
Iniciar o próprio negócio tem se tornado algo cada vez mais frequente entre os brasileiros. Conforme dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), somente nos três primeiros meses de 2025, a quantidade de novos CNPJs no país ultrapassou 1,4 milhão, sendo os microempreendedores individuais (MEIs) 78% do total.
Aos empreendedores, o diretor do Grupo Pilares, Paulo França explica que a decisão de deixar de ser Pessoa Física e abrir um CNPJ vai além de uma questão meramente burocrática, mas funciona como estratégia para garantir segurança ao negócio. “Se a empresa tem faturamento crescente, que já não cabe mais no regime de Pessoa Física, se precisa emitir notas fiscais para atender clientes maiores ou órgãos públicos, ou tem o objetivo de abrir espaço para novos sócios, colaboradores e para a expansão de mercado, já é hora de considerar dar esse passo”, pontua.
De acordo com ele, a abertura do CNPJ é um marco, capaz de aumentar a credibilidade de uma empresa, ampliando a cartela de clientes e de fornecedores. “Além disso, as contas pessoais não se misturam mais com as empresariais, o que facilita o controle de caixa e a análise de resultados; o acesso ao crédito é facilitado, já que bancos oferecem linhas específicas para empresas, muitas vezes com juros menores; e há a possibilidade de comprar insumos por preços mais competitivos, uma vez que ter um CNPJ permite negociar direto com fábricas e distribuidores”, detalha.
O diretor alerta que, apesar das vantagens, a abertura de um CNPJ exige cuidado em aspectos como a escolha do regime tributário adequado, o cumprimento de obrigações fiscais e a organização financeira. “O apoio de um contador especializado é importante porque, além de cuidar da parte burocrática, ele pode ajudar no planejamento do crescimento. Ao contrário do que muitos pensam, a contabilidade especializada é acessível também para os pequenos empreendedores. Com valores compatíveis à realidade de micro e pequenas empresas, esse serviço não apenas garante a conformidade legal, mas oferece relatórios, indicadores e estratégias eficientes”, destaca.
França lembra ainda que o fim do ano é um período propício para traçar objetivos para o futuro. “A transição para Pessoa Jurídica pode ser o empurrão necessário para melhorar resultados. Ao formalizar seu negócio, o empreendedor demonstra que está preparado para crescer de forma sólida e sustentável”, afirma.
