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| Foto: Reprodução |
O fim do ano se aproxima e, com ele, o prazo final para o pagamento da primeira parcela do 13º salário. Conforme a lei trabalhista, a primeira parte do benefício deve chegar às mãos dos trabalhadores até 30 de novembro, porém, em 2025, como a data cai em um domingo, o prazo final será antecipado para a sexta-feira, 28. Já a segunda parcela, com descontos legais de seguridade social e imposto de renda, deverá ser depositada até o dia 20 do mês seguinte.
Empresas que não efetuarem os pagamentos conforme os prazos, podem ser multadas pelo Ministério do Trabalho, bem como correm o risco de ser alvo de ações judiciais movidas por funcionários. “Por isso, é essencial que as organizações se programem financeiramente para cumprir com as obrigações trabalhistas”, alerta a coordenadora de Departamento Pessoal do Grupo Pilares, Mariana Freitas.
A especialista explica que o cálculo do 13º salário é feito com base na remuneração por mês trabalhado. “Considera-se mês integral aqueles nos quais o trabalhador laborou por pelo menos 15 dias. Além do salário-base, horas extras, adicionais, como insalubridade e adicional noturno, entre outras verbas salariais, também integram a base de cálculo do benefício”, detalha.
De acordo com Freitas, a injeção de recursos viabilizada pelo benefício tem papel fundamental na economia nacional, sendo responsável por aumentar o consumo e o movimento em setores como varejo e serviços durante o período de fim de ano. “Muitos trabalhadores utilizam o valor para quitar dívidas, o que contribui para reduzir a inadimplência e melhorar a saúde financeira das famílias. Esses efeitos, somados, impactam positivamente o PIB do país e o bem-estar financeiro de milhões de brasileiros”, ressalta.
Para garantir que o 13º salário gere resultados positivos e permanentes, a coordenadora lembra ser necessário planejamento para utilizar o valor de maneira estratégica. “É interessante reservar uma parte para as despesas típicas de fim de ano, programar gastos do início do ano seguinte, como IPTU, IPVA e material escolar, e ainda, se possível, destinar uma parte para reserva de emergência e investimentos de médio e longo prazo. Com organização, o 13º salário pode ser uma excelente oportunidade para melhorar o equilíbrio financeiro pessoal”, orienta.
