Natal, Réveillon e impostos de início de ano: confira dicas de organização financeira

JGM Noticias
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Foto: Divulgação 


O período festivo de fim e início de ano pode representar desafios tanto para funcionários quanto para empresas se não houver planejamento financeiro adequado. De acordo com a diretora administrativa do Grupo Pilares, Vitória Magalhães, a utilização do 13º salário para consumo imediato, o comprometimento da renda extra com novas dívidas e a falta de previsão para gastos típicos de janeiro estão entre os principais erros da época.


“No ramo empresarial, a não separação de finanças pessoais das empresariais, a falta de planejamento antecipado para o pagamento do 13º salário e de impostos, a não projeção de fluxo de caixa e de contabilização do estoque são atitudes que representam riscos para o controle financeiro”, alerta. 


Para evitar qualquer tipo de dificuldade, Magalhães orienta que os trabalhadores devem controlar gastos impulsivos. “Parte do 13º deve ser utilizado para quitar dívidas e organizar despesas de início de ano, como o IPVA e material escolar, por exemplo. Além disso, é interessante destinar uma fração do benefício para alimentar ou criar uma pequena reserva, que servirá como segurança para eventuais apertos financeiros”, pontua. 


Já para empresários, a dica é preocupar-se em pagar mensalmente tanto o 13º salário, quanto outros direitos como férias dos funcionários, sendo essa uma forma de retirar a sobrecarga de meses como dezembro e janeiro. “Também é importante criar um caixa específico para impostos e revisar o histórico de despesas para prever necessidades reais. Essa organização permite atravessar o momento com mais tranquilidade”, explica. 


De acordo com a diretora administrativa, toda a preparação se inicia pelo estudo do histórico de vendas, que viabiliza o ajuste de compras, a organização do estoque e auxilia no planejamento dos prazos com fornecedores para evitar o excesso de compras. “Diversificar canais de venda e criar campanhas pontuais também ajuda a equilibrar o faturamento entre meses de maior e menor demanda. Para manter o fluxo de caixa saudável, é importante reforçar cobranças para reduzir a inadimplência, priorizar despesas essenciais e acompanhar permanentemente as atividades. É essa combinação de medidas que garante estabilidade durante a transição entre um ano e outro”, afirma.

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