Especialistas alertam para sinais precoces de escoliose

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Foto: Divulgação 


Inclinação da bacia ou assimetria dos ombros, ou outros tipos de desvios, esse são os primeiros sinais da escoliose, doença que afeta mais de 6 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS. A condição afeta pessoas em várias idades, sendo mais comum em crianças e adolescentes.


De acordo com o fisioterapeuta William Torres, docente e coordenador do curso de fisioterapia da Estácio, a escoliose “pode trazer algumas complicações, desde questões de auto-imagem, em crianças e adolescentes que não conseguem estabelecer uma boa relação com o espelho, até questões cardio respiratórias em casos mais graves da doença e a chamada escoliose degenerativa na fase adulta, em curvas acima de 50 graus”. 


O ideal é que o tratamento inicie o mais cedo possível, por isso a importância de observar com frequência as mudanças corporais de crianças e adolescentes. “Esses sinais geralmente surgem na fase que chamamos de ‘estirão de crescimento’ e há um risco maior de que a curva escoliótica se agrave rapidamente. A intervenção precoce melhora os resultados”, destaca o docente.


Colete 3d está entre os tratamentos mais modernos e eficazes


Um dos principais mecanismos utilizados para tratamento da escoliose é o colete. Usado pelo menos desde a década de 40, hoje é possível contar com uma versão mais moderna do equipamento: o colete 3d. Feito sob medida para cada paciente, através de escaneamento corporal e impressão 3d. Ele difere de outros coletes ortopédicos por considerar a escoliose como uma deformidade tridimensional, e não apenas no plano frontal. 


É indicado para pacientes em fase de crescimento com curvas entre 20 e 45 graus. “A eficácia do colete, segundo os estudos científicos, está muito associado com o tempo de utilização de 18 a 23 horas por dia, o que nós chamamos de full time. Quanto maior o tempo de uso do colete, maior a chance de evitar a progressão da curva, que é essencial para garantir um desenvolvimento saudável da coluna, prevenir complicações futuras e proporcionar maior bem-estar físico e emocional ao paciente”, afirma o Professor William Torres.

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