![]() |
Foto: Tiago Stille |
O Ceará encerrou o mês de junho com 7.320 novos empregos com carteira assinada e obteve desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na última semana.
O diretor do Grupo Pilares, Paulo França, acredita que os resultados representam um cenário favorável para o setor empresarial cearense. “O aumento do emprego formal reflete diretamente na solidez das organizações. Empresas que contratam formalmente demonstram não apenas conformidade com a legislação, mas também um compromisso com o desenvolvimento sustentável de seus negócios. A formalização proporciona maior previsibilidade financeira, facilita o acesso ao crédito e cria um ambiente mais seguro tanto para o empregador quanto para o empregado”, defende.
De acordo com ele, a ampliação indicada pelas estatísticas pode gerar impactos positivos na economia em geral. “Trabalhadores formalizados contribuem para a arrecadação de tributos, alimentam a Previdência Social e movimentam o consumo com maior segurança, pois têm renda estável e acesso a direitos garantidos, como férias, 13º salário e FGTS. Esse ciclo virtuoso fortalece o mercado interno e estimula novos investimentos”, pontua.
Além disso, França, que tem quase duas décadas de experiência, chama atenção para os números recentemente divulgados pela Pesquisa Anual de Comércio (PAC), relativa ao ano de 2023, que revelou um aumento de 10,1% no número de empresas no Ceará. O estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou uma alta de 10,1% na quantidade de unidades comerciais, um total de 45.348 empresas.
Embora se considerado o recorte de dez anos, os dados demonstrem ter ocorrido uma redução no total de empresas, o diretor acredita que a pesquisa revela uma importante etapa do “processo de amadurecimento empresarial”. “Como contador e empresário, é possível afirmar que este cenário representa uma oportunidade para que os empresários continuem investindo em gestão estratégica, planejamento e compliance, assegurando não só crescimento, mas também longevidade empresarial”, explica.